quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pérolas Inesquecíveis

Ontem Sussuquinha vestiu seu casaco de bolinhas para ir à casa da vovó.
Então ela perguntou:
- Esse é o casaco das pipocas?
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Um vendedor de algodão doce pra lá de esperto se posicionou em frente à escola de Sussuquinha no fim da tarde, exibindo dezenas de algodões com máscaras de personagens. Sussuquinha pediu um. Como ela havia se comportado bem, ganhou.
Comeu. Pediu mais. E continuou comendo. Até que acabou. Então ela conclui:
- Cabou!... Cabou o cotonete!

domingo, 26 de agosto de 2012

Lição da Igreja

Sussuquinha saiu da igreja e foi à casa da vovó. Entrou empolgada, já mostrando a lição que tinha aprendido (sobre Isaque) e o versículo do dia, de Atos 5:29 (Devemos obedecer a Deus).
Então vovó vê o material, elogia e fala para a netinha completar:
- Olha aqui o que está escrito, Su! Devemos obedecer a...
- MOR! - responde Sussuquinha.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Coração Partido

Sussuquinha ficou vários dias falando que seu amigo Gabrielzinho (do qual ela sempre fala e que, segundo a mãe dele, sempre fala dela também...) estava doente e faltando à escola.
Então ontem o menino melhorou e foi à escola. Infelizmente, com a alegria da volta, deve ter acontecido qualquer agito na sala que resultou na tragédia: Gabrielzinho deu um empurrão em Sussuquinha e ela caiu sentada no chão. Segundo a professora, o empurrão foi sem querer.
No fim da tarde, Sussuquinha entra no carro já relatando o ocorrido e fazendo um beiço enorme:
- O Gabielzinho me empurrou...
Diante do espanto geral (já que eles são amigos um do outro), ela continua:
- O Gabielzinho num é meu amigo mais... ele... num gosta...
...
mais de...
...
...
MIM! (olhos lacrimejando e beiço crescendo).

Ô, que dó!!!
E pensar que, de coração partido, a vida de uma mulher é cheia...
Que Deus proteja sempre o coração dos nossos pequeninos...

Era... Virou...


Era porta-chupeta. Virou porta-giz de cera para carregar sempre na bolsa e proporcionar alguns minutos anti-tédio.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Memória de Mais de Mês

Em maio, Sussuquinha foi ao médico. Na sala de espera do consultório, em uma das paredes, repousava uma mosquinha. Sussuquinha, incomodada, ficou bem longe do inseto. Entramos no consultório, conversamos, saímos.
No fim de julho (ou começo de agosto, não lembramos bem)... Enfim, cerca de dois meses após essa consulta, voltamos ao médico. Sussuquinha entrou na sala de espera. Olhou a parede. Pensou. E finalmente perguntou:
- Né que a mosca que tava na palêde já morreu, papai?
Não sabia que no auge dos 3 aninhos recém-completados as crianças tinham uma memória tão boa!
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Palavra fofinha: "íspion" (a letra "Y")

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Crise de Identidade/ Pérolas

Após sua auto-afirmação e constatação de que era uma menina grande, Sussuquinha começou a pedir para usar o redutor de novo, de vez em quando. Nesses momentos ela diz que é pequena e precisa do redutor. Quando não quer, diz que é grande e não precisa. Crises de identidade aos 3 aninhos?
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Pérolas de Sussuquinha de ontem:
Sussuquinha está tomando um antibiótico e perdeu o apetite. Mal viu o prato de comida e já foi dizendo que não queria comer. Então Mami Lu apelou para a pegada psicológica:
- Mas como é que você vai correr hoje se não comer? Pra correr precisa de energia e precisa comer.
Então ela comeu.
Assim que terminou o prato, escovou os dentes e trocou de roupa. Então começou a fazer jogging pela casa e anunciar:
- Olha, tô correndo!!! Tô correndo! Comi tudo!
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 Pérolas de hoje:
- Mãe, você é minha filha!
- Vovó, eu sou filha da minha mãe!
- "Istulí" o balão.

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Nostalgia: Vovô Luiz sempre pegava um balão estourado e fazia com aquele material murcho um balãozinho em miniatura. Fazia isso para a filha e hoje começou a fazer para a neta. É claro que ela amou e pediu bis.
E um Feliz Dia dos Pais para os vovôs Alf e Luiz e também para o papai da Sussuquinha!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Apego Retroativo/ Soluços/ Evoluções

Sussuquinha, desde uns 5 meses de vida, tem uma almofadinha com uma estampa de ovelha em alto-relevo. Ela nunca deu a mínima pra almofadinha e ela serviu até semana passada como aparador de cabeçadas na borda da sua caminha. E a almofadinha tem sido companheira noturna fiel de Sussuquinha, sem receber um mísero olhar mais demorado por isso. Até semana passada porque, do nada, ela resolveu eleger a almofadinha como queridinha, dorme abraçada com ela, pede pra ver tv com ela e fica irritada se não vê a almofadinha por perto. Vai entender. A pobrezinha da almofada sempre esteve lá e só agora foi notada.

De tempos em tempos, fenômeno semelhante ocorre: um cachorrinho barato de pelúcia que ela já tem há 2 primaveras vira a coqueluche do momento. Às vezes vai pro baú de brinquedos, fica esquecido lá uns 3 meses e do nada volta a se tornar o brinquedo preferido.

E agora a onda da vez é um paninho de boca. Que vovó Pri bordou com o nome dela desde que ela começou a precisar desses paninhos para enxugar as babas e afins. Um deles está sempre na mochila dela e ela nunca reparou. Até ontem. Quando remexeu a mochila na escola, encontrou o paninho, se afeiçoou, reconheceu seu nome nele e não largou mais. Fomos fazer compras depois da escola e ela pisoteou o paninho, fez do pobrezinho gato e sapato. Chegando em casa, já pra máquina de lavar. Na hora de dormir, ela implora pelo paninho para "dormir com ela". Diante da explicação de que ele está lavando, chora. Ainda bem que vovó Pri havia bordado uma meia dúzia desses paninhos e foi só sacar outro da gaveta, de outra cor. E ela dormiu com o tal paninho. Depois que o sono veio e o tal foi largado, Mami Lu leva para a lavanderia. De manhã cedo, Sussuquinha acorda e já pergunta onde está o paninho... Por que, quando ela babava, nunca queria saber desses paninhos? Mistérios...
Perolazinha para descontrair:
Sussuquinha entra no carro e começa a soluçar. Tenta falar e é interrompida pelos próprios soluços. Acha engraçado e fala:
- Tem um monte de soluço dentro da minha boca!

Evoluções: Sussuquinha não usa mais toalhas infantis a partir de hoje. Todas têm se mostrado insuficientes para envolver seu corpinho após o banho, então resolvemos comprar algumas enormes para ela, praticamente tamanho de praia e adulto. Seria ideal mesmo que essas toalhas grandes tivessem gorro... mas enfim, não se pode ter tudo.

Esta semana Sussuquinha se rebelou contra o redutor de vaso sanitário:
"Não quelo esse; sou gândi. Num pixiza".
Devido ao intenso treinamento em banheiros públicos variados (ugh), ela aprendeu a se equilibrar muito bem sem ajuda de redutor e sem a mamãe ficar segurando, já não cai mais no buraco do vaso, tornando o redutor mais um daqueles objetos que vão para o mundo paralelo dos equipamentos pós-bebezice.