sábado, 30 de julho de 2011

Evoluções & cia


Sussuquinha, 2 aninhos... no exato dia em que você fez dois aninhos, seu comportamento sofreu alterações: as birras foram elevadas ao cubo, as manhas aumentaram em gênero, número, grau e... volume. Exigências do tipo "hoje eu quero essa roupa com esse sapato e ponto final" se tornaram rotina. Você pensa que manda. E a gente não deixa você mandar. Por isso o clima fica tenso todas as manhãs... A gente nega que você use sandália no frio ou roupas que não combinem entre si e você se joga no chão, em protesto. A dependência repentina da chupeta mostrou-se assustadora (certamente levaremos bronca da dentista semana que vem).
Vivemos com uma esquisita ansiedade à flor da pele, de que os vizinhos façam um abaixo-assinado para nos expulsar do condomínio. O pior: se eles fizerem isso, eles têm razão... os decibéis do reino dos Alves Lis têm aumentado terrivelmente.
Além de tudo, você tem preferido fazer manha em alta voz em horários nada apropriados: de manhã cedo ou tarde da noite. Eu, no lugar dos vizinhos, não aguentaria. A gente nunca faz o que você quer, mas você continua chorando, esperneando, gritando incansavelmente, achando que com isso conseguirá algo de nós. Ficamos firmes e não cedemos, mas nossos ouvidos sofrem. Os nervos ficam em frangalhos. Só a chupeta abrevia os gritos. Justo agora que queríamos jogar todas as chupetas fora... A dentista vai nos pegar pelo colarinho...
No entanto você tem chorado bem menos em horas de real aperto (por exemplo, a vacina de reforço contra hepatite A que você tomou hoje - foi um momento digno de nota. Você chorou só um pouquinho e logo esqueceu a dor).
Ama pegar o garfo e comer sozinha, mas como demora muito, mamãe lança mão de um garfo auxiliar e vai dando comida simultaneamente. Mesmo assim, você não tem comido grandes volumes de comida. Detesta ter que parar de brincar para comer.
De tanto tomar remédios e vitaminas em seringa, esses dias você pegou uma seringa de brinquedo e colocou na boca de uma boneca, e não no bumbum, como seria esperado.
Ama brincar no escorregador e fazer bolinhas de sabão.
Bate altos papos com a vovó pelo telefone.
Para você só existem 3 dvds no mundo: Peppa Pig, Pocoyo e Luluzinha.
Gosta da hora da "história", o devocional que fazemos após o jantar.
Acha que a palavra "Deus" é uma resposta pronta para tudo, porque no final da historinha do dia, sempre existe uma série de perguntas sobre a lição, do tipo:
"Quem criou o céu?"... Deus!
"Quem dá comida aos animais?"... Deus!
"Quem faz as plantas crescerem?"... Deus!
Então para qualquer pergunta do devocional, você agora acha que tem que responder "Deus". E saem coisas assim:
"Mamãe mandou Mariazinha arrumar o quarto. O que ela está fazendo?"
"Deus!"
"Joãozinho fez manha para a mamãe. Você alguma vez já fez manha?"
"Deus!"
"Deus nos dá água. Você já disse 'obrigado' a Ele por isso?"
"Deus!"

Na igreja, saiu do Berçário 2 e foi "promovida" para o Maternal. No fim do culto, já saiu da salinha com um desenho do Bom Samaritano e um coração de papel no palito.


As palavras corretas têm se multiplicado e as fofinhas tem rareado:

- Mônkaka (Mônica, que você fala faz tempo, mas só agora lembramos de registrar)
- pológui (pierogi)
- Dôui (Joey, amiguinho da igreja)
- Lálin (Lauryn, amiguinha da igreja e da escola)
- cãsseguiu (conseguiu)

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